Amigos blogueiros, a 27ª rodada foi completada ontem e deixou os times do G4 em ótima situação. Com exceção do Figueirense, todos ganharam e, com a derrota do Sport para o Ipatinga, isolaram-se ainda mais na tabela. A diferença do 4° colocado (Bahia, 48) para o 5° (Sport, 43) é de 5 pontos. Para se ter uma ideia, após 27 rodadas, essa é disparada a maior distância entre o G4 e a 5ª posição da história dos pontos corridos na Série B. Nunca uma diferença tão grande foi tirada nessa fase do campeonato. A maior foi conseguida pelo Barueri, em 2008 (veja abaixo).
O que pode animar os torcedores dos times que estão fora do G4 é que, tirando o ano passado, sempre um clube que não figurava entre os 4 primeiros depois de 27 partidas conseguiu uma das vagas. O problema é justamente a diferença de pontos.
Na ponta da tabela, o Coritiba derrotou o Bragantino fora de casa e é cada vez mais líder. Com 53 pontos, parece ser muito difícil tirar o título do Coxa, principalmente pela consistência e regularidade apresentadas. A equipe de Ney Franco não está na frente à toa e alguns dados provam isso. É o time que mais rodadas esteve na liderança, 10 no total. Também é, ao lado do Figueirense, o que mais permaneceu no G4, em 20 das 27 rodadas. Após um final de turno com alguns tropeços, no returno o Coritiba é o único invicto e tem a melhor campanha (veja abaixo). Esse crescimento de produção coincide com a mudança de esquema tático da equipe, que passou a jogar com 3 zagueiros e com Enrico (autor de 2 gols contra o Bragantino) mais adiantado, ao lado de Leonardo. O elenco coxa branca também é um trunfo. Ontem, por exemplo, jogadores importantes, como Tcheco e Marcos Aurélio, ficaram como opções no banco.
Outro dado interessante sobre a campanha alviverde é que o Coxa é o 3° melhor visitante desde 2006, com 57,1% de aproveitamento (7 vitórias, 3 empates e 4 derrotas).
Somente o Vasco de 2009 (64,1%) e o Corinthians de 2008 (61,5%) tiveram números um pouco melhores. Para completar, na Era dos Pontos Corridos, sempre o líder após 27 rodadas terminou campeão, exceto em 2006, quando Sport liderava nessa altura do campeonato, mas o Atlético-MG levantou a taça (a diferença entre os times, no entanto, era de apenas 1 ponto).
Em relação aos outros times do G4, a regularidade também me faz acreditar que será difícil que algum deles fique sem a vaga. O Figueirense, como já escrevi, ficou 20 das 27 rodadas entre os 4 primeiros. O Bahia figurou no grupo em 16 rodadas e o América-MG em 11, os recordistas no campeonato. Como comparação, o Sport, hoje o 5° colocado, ainda não teve o gostinho de entrar na zona de classificação para a Série A.
Só não dá para descartar o Rubro-Negro porque, apesar da derrota para o Ipatinga, o time de Geninho tem boa campanha no returno e ótimo aproveitamento com o treinador no comando (68,8%). Mas perder em casa para o lanterna do campeonato é inadmissível para uma equipe que almeja o acesso. Ainda mais porque o Tigre não tinha vencido uma vez sequer como visitante. O jogo contra a Ponte Preta, nesta terça, será decisivo para ambos. Quem perder praticamente dá adeus às chances de subir. Quem vencer ainda respira. Em caso de empate, ouso dizer que os 2 morrerão abraçados.
Na ponta da tabela, o Coritiba derrotou o Bragantino fora de casa e é cada vez mais líder. Com 53 pontos, parece ser muito difícil tirar o título do Coxa, principalmente pela consistência e regularidade apresentadas. A equipe de Ney Franco não está na frente à toa e alguns dados provam isso. É o time que mais rodadas esteve na liderança, 10 no total. Também é, ao lado do Figueirense, o que mais permaneceu no G4, em 20 das 27 rodadas. Após um final de turno com alguns tropeços, no returno o Coritiba é o único invicto e tem a melhor campanha (veja abaixo). Esse crescimento de produção coincide com a mudança de esquema tático da equipe, que passou a jogar com 3 zagueiros e com Enrico (autor de 2 gols contra o Bragantino) mais adiantado, ao lado de Leonardo. O elenco coxa branca também é um trunfo. Ontem, por exemplo, jogadores importantes, como Tcheco e Marcos Aurélio, ficaram como opções no banco.
Outro dado interessante sobre a campanha alviverde é que o Coxa é o 3° melhor visitante desde 2006, com 57,1% de aproveitamento (7 vitórias, 3 empates e 4 derrotas).
Somente o Vasco de 2009 (64,1%) e o Corinthians de 2008 (61,5%) tiveram números um pouco melhores. Para completar, na Era dos Pontos Corridos, sempre o líder após 27 rodadas terminou campeão, exceto em 2006, quando Sport liderava nessa altura do campeonato, mas o Atlético-MG levantou a taça (a diferença entre os times, no entanto, era de apenas 1 ponto).
Em relação aos outros times do G4, a regularidade também me faz acreditar que será difícil que algum deles fique sem a vaga. O Figueirense, como já escrevi, ficou 20 das 27 rodadas entre os 4 primeiros. O Bahia figurou no grupo em 16 rodadas e o América-MG em 11, os recordistas no campeonato. Como comparação, o Sport, hoje o 5° colocado, ainda não teve o gostinho de entrar na zona de classificação para a Série A.
Só não dá para descartar o Rubro-Negro porque, apesar da derrota para o Ipatinga, o time de Geninho tem boa campanha no returno e ótimo aproveitamento com o treinador no comando (68,8%). Mas perder em casa para o lanterna do campeonato é inadmissível para uma equipe que almeja o acesso. Ainda mais porque o Tigre não tinha vencido uma vez sequer como visitante. O jogo contra a Ponte Preta, nesta terça, será decisivo para ambos. Quem perder praticamente dá adeus às chances de subir. Quem vencer ainda respira. Em caso de empate, ouso dizer que os 2 morrerão abraçados.
Na parte de baixo da tabela, os times fora do Z4 conseguiram dar uma respirada em relação à zona de rebaixamento. A distância entre o 16° e o 17° colocados também é a maior da história dos pontos corridos: 3 pontos. Nesse caso, porém, tivemos alguns exemplos nas 4 edições anteriores de equipes que estavam ainda mais longe do grupo dos 4 últimos após 27 rodadas e terminaram rebaixadas, além de outras que pareciam condenadas e escaparam. Em 2007, o Santa Cruz era o 10° colocado nessa altura do campeonato, com 38 pontos, 6 acima de Paulista (17°, com 32) e Santo André (18°, com 32), que abriam o Z4. E o Santa acabou caindo para a Série C no ano seguinte; o Ramalhão escapou. Em 2006, o Vila Nova tinha 34 pontos e era o 14°, 4 acima do Guarani (17°, com 30), São Raimundo-AM (18°, com 30) e Ceará (19°, com 30). Caiu. Já o Paysandu era o 11°, com 37 pontos e também terminou rebaixado. A grande escapada daquele ano foi a Portuguesa, que nessa rodada tinha 27 pontos, na lanterna, e conseguiu permanecer na Série B no ano seguinte, assim como o Ceará (veja abaixo).
Terça-feira, teremos rodada completa e decisiva. Dependendo dos resultados, poderemos ter, pelo menos, a briga pelo acesso praticamente definida. É esperar pra ver.
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Retirado de REVISTA SÉRIE B
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